Médico com formação em Ortopedia/Traumatologia pelo “Hospital das Clinicas” da “Faculdade de Medicina da USP - São Paulo”, Dr. Aldo Costa é um dos nomes mais importantes do país quando o assunto é a cirurgia robótica de joelho.
Um dos graves problemas que sempre afetou a população mundial devido diversos fatores, que vão desde lesões causadas pelo envelhecimento ou excesso de peso, pelo avanço da idade até fatores genéticos, entre outros, as dores causadas por problemas nas articulações do joelho, que representam uma das principais dificuldades para a realização de movimentos, sendo, também, um dos principais motivos de afastamento do trabalho e das atividades.
Dr. Aldo Costa possui graduação em Medicina pela Faculdade de Medicina de Botucatu - Universidade Estadual Paulista. Realizou especialização (Residência Médica) em Ortopedia e Traumatologia no Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP São Paulo). Possui Mestrado em Ortopedia e Traumatologia no Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da idade de São Paulo (USP São Paulo). É Membro Titular e possui Titulo de Especialista na Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Dr. Aldo Costa é também proprietário da Vivendas Clínicas, em São José do Rio Preto.
As cirurgias convencionais, antes da robótica, eram mais complexas e exigia incisões e processos no pós-operatório mais longos. Dr. Aldo Costa, comenta que um dos principais problemas que levam à necessidade da cirurgia de prótese de joelho é a Artrose, condição degenerativa que afeta 80% das pessoas após os 65 anos de idade, na população mundial, conforme dados da OMS (Organização Mundial da Saúde).
Em entrevista à “Ala Vip Magazine”, o médico explicou que para que o procedimento cirúrgico tenha bons resultados, o cirurgião deve, na cirurgia, corrigir os defeitos ósseos, o alinhamento do joelho e preservar as tensões dos vários ligamentos do joelho de forma igualitária, tanto em extensão, quanto em flexão do joelho. “Assim, o paciente terá maior mobilidade, menor dor no pós-operatória, recuperação mais rápida, e maior durabilidade do implante”. Na cirurgia de colocação de prótese, pela técnica convencional, o acerto na colocação da prótese, conforme a literatura é de, aproximadamente, 70%. Isso porque, cada indivíduo tem uma anatomia própria. Como em tudo, nenhum joelho é igual ao outro. Contudo, a tecnologia da robótica proporcionar maior precisão e eficiência no planejamento e na execução da cirurgia de substituição total do joelho.
O robô auxilia o médico no posicionamento adequado do implante, levando em consideração a anatomia específica do paciente. “O paciente operado, com o auxílio do robô, além de ter incisões menores, com técnica menos invasiva, tem os movimentos do joelho mais adequados, melhor mobilidade, recuperação adquirida em menor tempo. Além disso, são extremamente reduzidas as chances de sentir muita dor”. O médico salienta que, em cirurgias sem o uso da robótica, embora as próteses tenham excelentes resultados com relação à redução da dor e recuperação da mobilidade e qualidade de vida do paciente, a principal dificuldade do procedimento é conseguir o alinhamento, a tensão ligamentar e as rotações exatas dos componentes.
Durante a cirurgia, o médico faz uma série de cálculos com relação ao centro de rotação do quadril, do joelho e do tornozelo do paciente e essas informações são coletadas pelo robô junto aos dados dos exames de imagens realizados previamente. A partir disso, a tecnologia analisa tanto a parte anatômica quanto a funcional, buscando reconstruir a estrutura da maneira mais fiel ao joelho real do paciente. Durante o procedimento, o braço robótico usa os dados do modelo tridimensional para indicar ao médico a melhor posição para realizar os cortes ósseos, baseado no alinhamento, nas rotações e tensões ligamentares e guiar a colocação da prótese. Além de tudo, a tecnologia fornece uma análise contínua de dados em tempo real, auxiliando a retomada de decisões complexas e aumentando a precisão dos procedimentos. Assim, o cirurgião passa a manusear o braço mecânico do robô e tem a liberdade de continuar usando sua técnica e seus conhecimentos, aliados à acurácia, proporcionada pela tecnologia.
Fonte: Revista Ala Vip Magazine
